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Recordes além do esporte

Para o Brasil, os jogos olímpicos de Paris começam com dois recordes já batidos: pela primeira vez na história, a delegação nacional é formada majoritariamente por mulheres, com 53% e 47% de homens. O outro pódio está no impacto gerado no mercado publicitário, são 20 patrocínios oficiais firmados com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), número 54% maior em relação aos Jogos Olímpicos de Tóquio. 

 

Além deles, o COB mantém parceria com 14 outros apoiadores oficiais, o que aumenta o escopo para 34 patrocínios no total. Tal qual a multiplicidade de modalidades olímpicas, os perfis desses apoiadores não poderiam ser mais heterogêneos. Há de tudo um pouco, desde setor financeiro e automobilístico até alimentos, tecnologia e varejo.  

 

O esporte, de fato, mobiliza e agrega. Como consequência,  as marcas aproveitam este cenário para ampliar sua conexão com seus consumidores e entrar numa trend menos efêmera tendo em vista a longevidade da disputa. São vários dias e muitas horas de programação para fixar mensagens e propósitos. 

 

Soma-se ainda o tiro de canhão em torno do evento. O Comitê Olímpico Internacional estima que só a abertura dos Jogos Olímpicos tenha uma audiência de 1,5 bilhão de telespectadores (televisão e online) e de 600 mil pessoas no evento presencial. Evento este que vai fugir do status quo, ao usar o Rio Senna e uma ‘procissão de barcos’ como cenário, ao contrário dos – até então – desfiles tradicionais em estádios. Um atrativo a mais. 

 

O crescimento dos patrocinadores no Brasil é uma amostra de como um evento deste porte trabalha com parâmetros no superlativo, já são esperados novos recordes nas quadras, ruas e pistas, de audiência e afins. 

 

Tudo isso é embalado por um investimento na casa dos € 4,38 bilhões, segundo o COI. Somados os custos arcados pelo governo francês e os de infraestrutura e construção de equipamentos esportivos, o valor pode superar € 9 bilhões. 

 

Agora é o momento de fixar os olhos nas múltiplas telas para acompanhar o evento e a jornada dos atletas. De 4 em 4 anos, o público e o mercado publicitário agradecem e, claro, torcem.

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